Libertação Cristã e a Teologia da Libertação

As escrituras nos falam de libertação, mas radicalmente diferente da libertação entendida por Boff, Frei Beto, Paulo Freire e Gutierrez. Enquanto a última liberta o pobre do rico, o homem oprimido do sistema capitalista através de uma revolução da estrutura e ordem social lhe colocando no sistema socialista, dentro do qual sentindo na pela tal desgraça clamará pela volta do sistema antigo a menos é claro que seja um membro do partido. A libertação bíblica nos diz ´´E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará``Jo 8.32, liberdade de Satanás, o opressor de ricos e pobres, o tirano até da própria consciência humana, liberdade do sistema opressor do pecado, da tirania da infinita e absoluta rebelião contra Deus.


Para os ideólogos da libertação, não os posso chamar de teólogos por motivo de consciência por não considerar uma teologia que é escrava do marxismo, os pobres devem rebelar-se contra as estruturas de poder que imperam na América Latina através da revolução, e se for preciso da revolução armada e terrorista, a fim de se tornarem livres por seus próprios atos. Já a libertação verdadeiramente cristã diz aos pobres: ´´O irmão, porém, de condição humilde glorie-se na sua dignidade``. Tg 1.9


Assim como a ética bíblica é profundamente espiritual, a ética da libertação é profundamente marxista, ou seja, materialista, acreditando com uma fé irracional que a causa de tudo é a relação dialética de raízes econômicas entre opressores e oprimidos. Assim como o oriente está longe do ocidente, assim também a ética bíblica está longe da ética revolucionária, como assim deve ser chamada. Paulo Freire chamava Cristo de camarada, uma designação dada entre os socialistas para os companheiros de revolução, e dizia que ao ler Karl Marx aproximava-se de Cristo. O cristo que ele mesmo fabricou. Um cristo forjado nas páginas imundas de Karl Marx e não o verdadeiro Cristo redentor de pobres e ricos apresentado nas páginas sagradas e puras da Bíblia.
Encerro com a citação do brilhante filósofo católico brasileiro Olavo de Carvalho:
´´A verdadeira índole dessa teologia é difícil de esconder. Não pode haver mais óbvia perversão da mensagem de Cristo do que fazer o impulso mesmo da bondade cristã trabalhar em favor da ideologia que professou varrer o cristianismo da face da terra junto com os cadáveres de milhões de cristãos.``