Muito além das armas e o Massacre na estréia de Batman.

Li um artigo do Mr.X bem interessante sobre o caso do assassino do cinema na
estréia do Batman nos EUA, ele explica que diante deste fato a esquerda quer o desarmamento em resposta e a direita diz que o problema é que não tinha mais ninguém armado para poder se defender deste homem. Enfim, antigamente era até mais fácil de obter armas nos EUA e quase não acontecia casos como este, mas ultimamente esta parece ser a regra, e a esquerda geralmente aproveita estes momentos em que a sociedade obviamente está sensibilizada para dar procedimento a sua agenda política.

Mas acredito que o debate deve ir muito além das armas. A sociedade está doente e em crise (não apenas econômica, mas moral e espiritual) e isto revela algo mais profundo do que a mera discussão sobre armas. Por exemplo, aqui no Brasil é muito complicado obter armas de fogo e temos um alto nível de homicídios, e inclusive crimes parecidos como este como no Massacre do Realengo (aposto que a munição não veio pela net), entretanto o homem não precisa de uma arma de fogo para matar , coloque nas mãos dele uma escova de dente e ele fará dela uma arma mortal (como acontece nos presídios brasileiros, mas antes que os esquerdistas me atirem pedras já me falaram que existe diferença entre um fuzil AR-15 e uma escova de dente). O problema é interior e profundamente arraigado na sua natureza, as escrituras nos ensinam que todos os homens são concebidos em pecado e são pecadores por natureza. É por isso que consigo entender porque crimes como este (assassinatos, chacinas, genocídios) que violam a vida humana acontecem em todas as sociedades e em todas as épocas, isto tem sido a regra desde Caim, o ódio ao próximo e o simples prazer de matar.

Mas a simples observação deste caso deveria nos levar a pensar sobre outras coisas. Concordo que de fato esta facilidade de comprar pela internet tenha ajudado de alguma forma. Mas porque a sociedade americana e nós ficamos tão chocados com este tipo de crime? Afinal de contas as políticas esquerdistas pró-aborto nos Estados Unidos têm ajudado a matar milhões de bebês todos os anos das formas mais cruéis possíveis e ninguém fica revoltado com isto.

Por fim voltando a questão das armas, se houver o desarmamento as armas ilegais continuaram a existir em qualquer tipo de sociedade. Os cidadãos ficaram sem armas, mas o estado e os bandidos não. Então ficaremos reféns do estado e dos bandidos, e sinceramente eu não confio em nenhum deles. E outra questão, no fim das contas alguém irá lucrar se proibirem as armas as grandes empresas de vendas de armas irão perder, mas as empresas de segurança privada irão lucrar como nunca. Eu mesmo já vi uma propaganda de desarmamento de uma empresa de segurança privada, e não acredito que eles eram esquerdistas, na minha maldade acho que eles querem mesmo é ganhar dinheiro. Entretanto vejo que estamos em uma situação complicada. De fato sou totalmente contra esta facilidade toda em obter armas e munição até pela internet, mas ainda sim permaneço a favor do direito de ter armas de fogo pelo simples princípio da legítima defesa. Afinal o problema não está diretamente nas armas e muito menos no princípio que sustenta a legalidade delas, mas em quem as usa. Então que exerçam justiça, mas não contra as vendas de armas, afinal de contas o que seria da mãe e viúva americana Sarah McKinley que estava com seu filhinho de três meses quando dois bandidos invadiram sua casa em plena noite de Ano Novo? Estuprada, violentada, roubada, assassinada enquanto esperava pelo socorro da polícia? O bebê de três meses morto ou traumatizado? Não, ela tinha uma espingarda 12 nas mãos. E em alguns casos isto faz muita diferença.

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